A osteoporose

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A osteoporose é uma enfermidade que acomete mais as mulheres em decorrência da queda rápida do hormônio feminino ao longo do climatério (39 – 65 anos) . A maior incidência ocorre nas mulheres acima de 65 anos. O grupo considerado de maior risco inclui as magras, brancas, com hábitos e costumes inadequados e que usam medicações que espoliam os ossos. São fatores agravantes a atividade física inadequada, o consumo excessivo de cigarro, álcool, café, sal, refrigerante, entre outros

Diante da atitude médica curativa, aquela que visa apenas tratar a doença já instalada, o diagnóstico de osteoporose tem papel secundário, porque o quadro não pode ser revertido. Em 60% das mulheres acima de 65 anos, já estão presentes as fraturas na coluna. As ocorrências mais frequentes são nas vértebras da coluna torácica, e não como se pensava na região lombar. Essa é a principal razão das pessoas perderem estatura e ficarem curvadas, dando origem ao quadro denominado “corcunda da viúva”.

Em decorrência da antiga postura expectante, surgem vários problemas, e entre eles , se destacam: as dores difusas, dores articulares, desvios de postura, limitações nos movimentos, problemas dentários e, nos estados avançados, as fraturas que transformam seu portadores em estorvos para a família e sociedade,em decorrência da limitação do raio de ação e da dependência dos aparelhos de sustentação e locomoção.

Por outro lado, quando a abordagem é realizada segunda a visão da Medicina Preventiva, temos excelente notícias para os médicos, paramédicos e sociedade. A partir de 1991, a ciência passou a entender melhor a origem da osteoporose e constatou que o principal elemento envolvido com a osteoporose e o risco de fratura é a perda de colágeno ósseo e não como se pensava até então , devido apenas a redução da “densidade óssea”

O novo conceito deu origem a novos projetos de pesquisa. A partir de 1996 foi lançado no mercado uma tecnologia de ponta, que avalia todos os parâmetros do tecido ósseo. No congresso mundial, em 2000, em Firenze, Itália, foi considerado o maior avanço científico na área de osteoporose para o século XXI

Ao utilizar a inteligência artificial, aplicada em robótica pela NASA, é possível estudar o tecido ósseo de forma completa a partir da infância e adolescência. Assim fazendo , com 50 anos de antecedência, com tempo de sobra, para realizar orientações e prevenção, dá para separar  os adolescentes e os adultos mais privilegiados pelas benesses genética e social daqueles mais suscetíveis para desenvolver a osteoporose e fraturas.

No entanto, se enganam os imediatistas que já estão pensando que basta repor a perda através dos produtos que contém colágeno, por via oral. O colágeno humano no tecido ósseo é produzido por célula específica do tecido ósseo por estimulação, principalmente dos hormônios femininos e masculinos. A partir desse revolucionária abordagem preventiva, a osteoporose deve ser adequadamente denominada como uma ex-enfermidade silenciosa

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